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A poucos meses da implementação das primeiras etapas da Reforma Tributária, a maioria dos empresários brasileiros ainda não compreende os impactos que ela trará para seus negócios. A nova pesquisa da Conta Azul, plataforma líder em gestão financeira para pequenas e médias empresas, mostra que 83% dos empreendedores possuem pouco ou nenhum conhecimento sobre a reforma. Além disso, 72% afirmam não ter iniciado a preparação para as mudanças que passam a valer em 2026 e dizem não saber por onde começar.
Apenas 9% dos empresários afirmam ter um plano ativo de adaptação à Reforma Tributária, e somente 3% declaram possuir um conhecimento avançado e estratégico sobre o tema. A percepção geral é de cautela: 91% avaliam os efeitos da mudança como negativos, muito negativos ou neutros.
Entre os principais receios, 58% mencionam aumento da carga tributária e impactos diretos na rentabilidade. 19% apontam a complexidade das regras de transição, e 14% destacam efeitos sobre controle de dados e fluxo de caixa. Os empresários acreditam que precificação (53%), gestão financeira (21%) e obrigações acessórias (14%) serão as áreas mais afetadas.
Para Vinicius Roveda, CEO da Conta Azul, a pesquisa evidencia a distância entre o debate técnico sobre a Reforma e a realidade das pequenas empresas. “O levantamento mostra baixa preparação, falta de conhecimento e alta demanda por orientação prática e tecnológica. A maioria dos donos de negócios ainda não compreende nem se adaptou às mudanças trazidas pela Reforma Tributária”, afirma Roveda.
O sistema tributário brasileiro é historicamente complexo. Desde a Constituição de 1988, foram editadas mais de 460 mil normas tributárias, o equivalente a 37 normas por dia útil, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Com regras distintas entre estados e municípios, falta de uniformidade nos tributos e alta burocracia, as empresas gastam, em média, 1.500 horas por ano apenas para apurar e pagar impostos, segundo o Banco Mundial.
“A Reforma Tributária, vem justamente para simplificar esse cenário, unificar tributos, reduzir a burocracia e criar um sistema de arrecadação mais justo e eficiente”, comenta Roveda.
O estudo ouviu 1.600 empreendedores, donos de negócios, contadores e profissionais financeiros em todo o país e expõe um cenário de falta de informação e planejamento que pode comprometer a competitividade das PMEs. O levantamento será atualizado constantemente com base nas Notas Técnicas (NTs) divulgadas pelo governo, além de instruções normativas, decretos e resoluções complementares.
Fonte: Contábeis
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